O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas, subiu 0,8 ponto em dezembro, alcançando 85,5 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (88,8). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,7 ponto, chegando a quarta alta consecutiva.
“A percepção empresarial dominante foi de melhora no ambiente de negócios da construção ao longo de 2018. No entanto, esse movimento não vai se traduzir em um resultado positivo para o PIB do setor. A esperada recuperação foi adiada mais um ano. No ano da “despiora” da construção, o indicador de Confiança continua abaixo do patamar do final de 2014, o primeiro ano da crise. De todo modo, se não dá para falar de otimismo, é possível notar que as expectativas com a demanda alcançaram o melhor resultado dos últimos quatro anos”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.
Em dezembro, a alta do ICST foi influenciada tanto pela melhora da situação atual quanto das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 pontos em dezembro, para 74,7 pontos, o maior nível desde abril de 2015 (75,5 pontos). A maior contribuição para o resultado positivo do índice foi influenciada pelo indicador que mede a percepção sobre momento atual, que subiu 1,0 ponto, para 77,4 pontos.