Em Caxias do Sul, o índice de acidentes de trabalho no setor de construção civil vem diminuindo com o passar dos anos. Atualmente, ele configura o terceiro lugar nos números de incidentes de Caxias do Sul, precedido pela indústria metalúrgica e pelo comércio. Existem diversas normas regulamentadoras que regem a segurança no canteiro de obras, criadas no final dos anos 1970 e que seguem sendo atualizadas de acordo com o trabalho em conjunto do Ministério do Trabalho e Emprego, Sindicato dos Trabalhadores e entidades patronais.
Segundo o Gerente do Ministério do Trabalho e Emprego de Caxias do Sul, Vanius João de Araújo Corte, o que mais colaborou nos últimos anos com a queda dos números de acidentes de trabalho, foi a intensificação na fiscalização em canteiros de obras. Outro fator positivo é o trabalho de conscientização que é realizado. “Este já foi o setor com mais acidentes em Caxias do Sul. O número ideal está distante, mas está diminuindo e sendo estabilizado”, afirma.
Os acidentes mais comuns são queda, choque elétrico, soterramentos e lesões nas mãos e dedos. A Coordenadora do CEREST Serra, Ana Maria Mezzomo Bedin, lembra da necessidade de primeiros socorros em caso de algum incidente, afirmando que após qualquer tipo de acidente, a consulta médica é essencial. Caso ocorra algo mais grave, deve-se chamar o SAMU (192) para prestar socorro especializado. “É possível evitar acidentes quando as condições são favoráveis para os trabalhadores e quando há segurança máxima no ambiente de trabalho”.
Devido à extrema importância da segurança na construção civil, o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Caxias do Sul - SINDUSCON CAXIAS desenvolve ações que orientam empresários e colaboradores a sempre estarem atentos às normas e indo além no que diz respeito à segurança do trabalhador.
Para evitar acidentes:
- sempre usar equipamentos de EPI ou EPC, adequados para cada fase da obra
- exigir das empresas o cumprimento de normas de segurança do Ministério do Trabalho e Emprego
- dedicar atenção à educação e treinamento dos trabalhadores